terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A vida de Allan Kardec

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   Sua família era católica e também no caminho da magistratura e advocacia. Seu pai se chamava Jean Baptiste Antoine Rivail e era advogado. A mãe se chamava Jeanne Louise Duhamee.

    O professor Rivail estudou na Escola Pestalozzi no Castelo de Zalvingenem em Yverdon les Bains na Suíça.O codificador teve um grande papel na reforma do ensino na França e na Alemanha. Desde os 14 anos, criava cursos gratuitos e aos 18 anos , bacharel em Ciências e Letras. Era um poliglota. E, também falava fluentemente os idiomas italiano e espanhol. Lutou muito para a democratização do ensino público.

Casou-se com Amelie Gabrielle Boudet no dia 6 de fevereiro de 1832.Ela nasceu no dia 23 de novembro de 1795 e era poetisa e professora. Ela foi uma grande companheira e lutou com ele para a codificação e sistematização do Espiritismo.

E, após 1834, passou a lecionar. Era amigo de Victor Hugo, Theophile Gautier , entre outros pensadores ilustres.
Professor Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das mesas girantes através de um amigo chamado de Fortier, um magnetizador da época.

“Fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida”.

reprodução/ espiritismodaalma.wordpress.com

Através da pesquisa convenceu-se da existência de espíritos e sua comunicação com os homens.
A pesquisa durou do início de 1955 até 18 de abril de 1857 quando do lançamento do Livro dos Espíritos. A edição de aproximadamente 3 mil exemplares esgotou em seis meses. Em 1861, lançou o Livro dos Médiuns concomitante com o lançamento da Revista Espírita, mensário doutrinário e de pesquisa. Houve um crescimento do número de adeptos do Espiritismo tanto na França como nos países europeus. Em 1862, Allan Kardec começou a ministrar palestras pelo território francês. Recebia um grande volume de correspondências de centros espíritas da época.

“Assim surgiu o Espiritismo: com a ação dos Espíritos Superiores, apoiados na maturidade moral e cultural de Allan Kardec, no papel de codificador”.
Com a máxima “Fora da caridade não há salvação“, procura ressaltar a igualdade entre os homens, perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.

E a este princípio cabe juntar outro: “Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade“. Esclarece Allan Kardec: “A fé raciocinada que se apóia nos fatos e na lógica, não deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem certeza e só se está certo, quando se compreendeu“.

Denominado “o bom senso encarnado” pelo célebre astrônomo Camille Flammarion, Allan Kardec desencarnou aos 65 anos, a 31 de março de 1869.

Em seu túmulo, no cemitério de Père Lachaise (Paris), uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da Doutrina Espírita:

“Nascer, Morrer, Renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”.

Texto em aspas do site: www.Duplavista.com.br


Entrevista com o escritor Walcyr Carrasco

  Quando falamos de televisão,  há sempre algo na telinha mágica que diverte, emociona e encanta. Autores e roteiristas  criativos nos trazem alegria, emoção e conhecimento. Por conta disso, nosso batepapo hoje é com o escritor que sempre  nos surpreende com sua criatividade, talento e experiência de vida: Walcyr Carrasco.
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Relax mental, usando deste privilégio, oferece aos seus internautas o pensamento e as experiências deste considerado autor:

1. R.M(Sandra):  Através da sua data de nascimento, um sagitariano nascido dia 1 (percebe-se que o número 1 é originalidade, independência e liderança) você tem as qualidades atribuídas a pessoas do signo de fogo: impulsividade, arrojo, iniciativa. Concorda ou há algo mais?

Walcyr:  Sagitario é também um signo idealista, pés na terra e flecha para o céu. O que me faz feliz é sempre ter trabalhado no que gosto, da maneira que gosto, pelos meus sonhos. Minha vida profissional é consequência disso, e a entrega total aos sonhos é também uma caracteristica sagitariana.

 2.  R.M: Como escritor, o que lhe traz mais emoção: escrever livros, peças ou novelas?


Walcyr: Essa pergunta não tem resposta, porque não estou concorrendo comigo mesmo. No meu intimo, não há uma concorrência entre livros, peças ou novelas, para ver o que me agrada mais. Eu escrevo, simplesmente, e cada texto é uma viagem para um mundo diferente.


3 .R.M:  Sou apaixonada por teatro , mas nunca assisti a uma peça sequer, porque moro no interior de São Paulo. Não temos teatro e raramente as peças vem até minha cidade. A emoção de assistir uma peça de teatro é bem diferente do que assistir uma novela pela televisão? E a emoção de escrever um roteiro para teatro?


Walcyr: Ah, é muito legal porque no teatro trabalha-se intimamente com o ator, há tempo para estudar e discutir os motivos de cada personagem. E é gostoso ir diariamente ao espetáculo, conviver com o pessoal, sair jantar e falar do espetaculo. Ter uma peça em cartaz é ter uma familia.


4.  R.M:  Acompanhando as suas novelas imaginamos de onde vem essa inspiração para escrever e a escolha dos personagens.  Pode satisfazer nossa curiosidade?


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Walcyr: E alguém sabe de onde vem? Uma vez assisti uma palestra de um amigo meu, o escritor indigena Daniel Munduruku. Ele falava que as historias são como pedregulhos numa grande lagoa, que o escritor recolhe. Talvez exista uma lagoa cosmica onde o escritor vai buscar suas inspirações. Quem sabe?


5. R.M: No seu livro "Em busca de um sonho" conta a sua coragem, versatilidade e perseverança na busca do sonho de ser escritor. Teve várias profissões e, além disso, passou por problemas financeiros. Qual foi a profissão que mais  marcou  seu caminho de vida? Em alguns momentos, achou que não conseguiria realizar seus sonhos?


Walcyr: Sim, em muitos momentos achei que não ia rolar. A experiência como repórter foi marcante, aprendi muito com ela. E as vezes sinto saudade, ligo para amigos reporteres e dou idéias!


6. R.M: Se lhe fosse pedido um conselho, você sugeriria a um jovem escritor a deixar tudo: emprego, carreira ou país, para lutar pelo seu  sonho?


Walcyr: Sim, eu aconselho qualquer um, artista ou não, a lutar pelo seu sonho.Mas proponho antes um exercício. Troque a palavra "sonho" por "fantasia". Se o que tiver for apenas uma fantasia, procure outro tipo de realização, pois não chegará a nada.


7. R.M: Pensando em mim mesma, confesso que fui uma verdadeira rata de biblioteca (queria saber, aprender e lia tudo que encontrava). Tenho 3 filhos rapazes que não se interessam muito por leitura. E observo esse desinteresse em muitos jovens. A que você atribui a falta de interesse pela leitura na juventude atual?


Walcyr: Eu discordo, há muito interesse em leitura. livros vendem cada vez mais, as editoras estão ai para dar os números. Mas não só: os jovens se interessam por blogs, por trocar experiências via internet. Isso também é muito rico.


8. R.M: Assisti várias vezes à novela Xica da Silva, de sua autoria. Focando a terrível Violante, interpretada pela talentosa Drica Moraes, em que se inspirou para dar  realidade e carisma ao personagem?



Walcyr: Ah, eu acho que todos nós temos aspectos bons e ruins. Acho que foi neles que busquei minha Violante!



      9. R.M:  A falecida atriz Miriam Pires que interpretava Bemvinda afirmou em uma entrevista que  sentia as fortes vibrações da novela e do seu personagem (que tinha um incrível dom de clarividência na bacia com água). Quando escreve uma novela você sente a energia dos personagens?



Walcyr: Sim, eu sinto, eu me ligo aos personagens de maneira muito forte, intensa. 

      10. R.M: Atualmente está escrevendo "Caras e Bocas" que tem em seu elenco um divertido macaco pintor. Gostaria que falasse de como surgiu a a idéia de colocar animais na trama das novelas. Fale um pouco sobre seu amor pelos animais e principalmente pelohusky siberiano Uno , um grande e fiel  amigo que o inspirou no livro: ANJO DE QUATRO PATAS.



Walcyr: Eu adoro animais, tenho gatos e cachorros, convivo com eles! Não vivo longe! O macaco surgiu em decorrência desse afeto. Fiquei pensando: "Já coloquei cachorro, vaca, pata...o que falta?" E veio o macaco!



      11. R.M: O que  pode nos contar a respeito  da experiencia na tradução e adaptação de livros clássicos infantis?



Walcyr: Gosto de me aprofundar no texto dos grandes autores, como Vitor Hugo e Shakeaspeare. Traduzi-los e adapta-los é uma forma de conviver com eles de maneira intensa, emocionante, de entrar em seu coração. Por isso faço esse trabalho com alguma continuidade.



      12. R.M:  Quando começou seu interesse por  culinária?



Walcyr: Faz muito tempo, quando comecei a morar sozinho. Aliás, eu e meus dois irmãos (Airton e Ney) cozinhamos bem! Particularmente, estudei risotos, que é um prato que agrada todo mundo.

      13. R.M: O que faz quando se sente cansado ou estressado? Tem algum lugar especial que procura para ficar a sós ou  meditar?



Walcyr: Eu fico em casa, no sofá, lendo, relaxando, é muito bom.



      14. R.M  Vivemos num mundo conturbado onde a inversão de valores morais, éticos e políticos se traduz em violência, impunidade e descrença. O imediatismo e a ambição desenfreada deixam para trás rios poluídos, oceanos cheios de óleo, natureza devastada e a desmatação progressiva da Amazônia. O que podemos fazer para um mundo melhor?


Walcyr: Viver de maneira ética. A melhora do mundo começa dentro de cada um.

15. R.M: Acredita na vida após a morte?

Walcyr: Sim, eu acredito na existência de outro mundo. E na reencarnação.

16. R.M: Um sonho que ainda não realizou.


Walcyr: Voltar a pintar. Quando eu era criança, pintava a óleo, depois parei. Queria voltar.


17. R.M: Qual seu lugar preferido.


Walcyr: Minha casa da Granja Viana, em São Paulo. Tem cheiro de mato, astral.


18. R.M: Uma virtude que admira nas pessoas.


Walcyr: Aceita o outro como ele é, sem cobranças.


19.R.M: Seu estilo musical preferido.


Walcyr: Sonatas para violino de Mozart.


 20.R.M: Qual pergunta você gostaria que fizesse parte da entrevista e não foi feita?


Walcyr: Hummm...Como você faz para parecer tão jovem? Lamentavelmente, não seria o caso!


 21.R.M: Para terminar, gostaria que desse uma mensagem aos internautas que navegam em Relax Mental. Qual seria sua receita para uma   vida mais produtiva, mais feliz e sem tanto estress?


Walcyr: Viva de acordo com seu coração e não com que os outros dizem.


R.M: Caro Walcyr, quero expressar minha  gratidão pela gentileza de sua entrevista.Saúde e bem estar.